TY - JOUR AU - Azevedo, Renato Ferreira Leitão AU - Cornachione Junior, Edgard Bruno PY - 2012/03/27 Y2 - 2024/03/28 TI - ÉTICA PROFISSIONAL CONTÁBIL: UMA ANÁLISE VISUAL DA PERCEPÇÃO PÚBLICA JF - Revista de Educação e Pesquisa em Contabilidade (REPeC) JA - REPeC VL - 6 IS - 1 SE - Artigos DO - 10.17524/repec.v6i1.237 UR - https://repec.org.br/repec/article/view/237 SP - AB - O declínio do número e da qualidade dos estudantes de Contabilidade tem sido mundialmente uma fonte de preocupação de acadêmicos e profissionais. Esse fato, de acordo com Albrecht e Sack (2000), se dá em função de diversos fatores, como mudanças no ambiente empresarial, a diminuição nos níveis de salário da profissão, o aparecimento de outras carreiras como alternativas mais atraentes aos estudantes e a falta de informação e/ou desentendimento sobre a carreira de Contabilidade. Para Carnegie e Napier (2010), é importante a compreensão das imagens externas da Contabilidade e dos contadores para a apreciação dos papéis desses profissionais em um contexto social mais amplo. Nessa direção, para Belski et al. (2004), o sucesso da profissão de Contabilidade depende largamente de como a profissão é vista pelo público, sendo que a imagem da profissão de Contabilidade foi abalada no passado recente pela ampla publicidade de fraudes, escândalos e falências envolvendo firmas e profissionais de Contabilidade. Para contribuir com o entendimento desse fenômeno, o objetivo desta pesquisa é identificar e analisar se os profissionais de Contabilidade são estereotipados de maneira negativa pela percepção pública em relação à ética. Por meio de uma pesquisa de campo envolvendo 1.034 respondentes selecionados aleatoriamente, com a utilização de um fotoquestionário adaptado, e por utilização de testes de diferença de médias, concluiu-se pela rejeição da hipótese central, não sendo possível afirmar que os profissionais de Contabilidade são negativamente estereotipados no que tange a sua ética profissional, contradizendo autores da literatura. Não foram encontradas diferenças significativas em função do gênero, formação profissional e níveis de escolaridade dos respondentes, além de ser possível afirmar uma percepção positiva por meio da análise dos intervalos de confiança. Limitações e recomendações para trabalhos futuros estão ambos presentes na última seção. ER -