Grau de eficiência técnica dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia e a relação dos custos, indicativos de expansão e retenção junto aos escores de eficiência

Autores

  • Lorena Lucena Furtado Assistente Administrativo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (IFES)
  • Gabriel Moreira Campos Professor da Universidade Federal do Espírito santo (UFES)

DOI:

https://doi.org/10.17524/repec.v9i3.1230

Palavras-chave:

Despesa pública, Ensino profissional, Análise de envoltória de dados.

Resumo

O presente trabalho teve como objetivo identificar a escala de eficiência técnica dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia e a relação dos custos, indicativos de expansão e retenção junto aos escores de eficiência, compreendendo o período de 2012 e 2013 perfazendo uma amostra formada por 19 unidades. Para verificar a eficiência técnica e as possíveis variáveis que impactam nos Institutos considerados eficientes e que não são eficientes, foram utilizados os indicadores elaborados pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC) instituídos pelo TCU e apresentados anualmente no Relatório de Prestação de Contas. O resultado referente a eficiência demonstra que apenas 31% (n=6) dos Institutos analisados atingiram o escore de eficiência no ano de 2012 e, também, no ano de 2013. Há evidências de que os Institutos considerados eficientes apresentaram melhores resultados médios de concluintes por alunos matriculados e menores Gastos correntes por alunos matriculados indicando que a obtenção do resultado não está condicionado a maiores dispêndios.

Biografia do Autor

Lorena Lucena Furtado, Assistente Administrativo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (IFES)

Mestre em Ciências Contabeis pela Universidade Federal do Espírito santo (UFES)

Gabriel Moreira Campos, Professor da Universidade Federal do Espírito santo (UFES)

Doutor em Ciências Contabeis pela USP

Referências

Álvarez, J., Moreno, V. G., & Patrinos, H. A. (2007). Institutional effects as determinants of learning outcomes: Exploring state variations in Mexico.World Bank Policy Research Working Paper, (4286).

Álvarez, J., Moreno, V. G., & Patrinos, H. A. (2007). Institutional effects as determinants of learning outcomes: Exploring state variations in Mexico.World Bank Policy Research Working Paper 4286.

Banker, R. D., Charnes, A. & Cooper, W. W. (1984). Some models for estimating technical and scale inefficiencies in data envelopment analysis. Management science, 30(9), 1078-1092, DOI: http://dx.doi.org/10.1287/mnsc.30.9.1078

Banker, R. D., Charnes, A. & Cooper, W. W. (1984). Some models for estimating technical and scale inefficiencies in data envelopment analysis. Management science, 30(9), pp. 1078-1092, DOI: http://dx.doi.org/10.1287/mnsc.30.9.1078

Becker, G. S. (1960). Underinvestment in college education? The American Economic Review, Paper and procedings of the sevent-second anual meeting of the American Economic Association, 50 (02), 346-354.

Becker, G. S. (1960). Underinvestment in college education? The American Economic Review, Paper and procedings of the sevent-second anual meeting of the American Economic Association, 50(02), pp. 346-354.

Belloni, J. A. (2000). Uma metodologia de avaliação da eficiência produtiva de universidades federais brasileiras. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) – Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas, Universidade Federal de Santa Catarina, Santa Catarina, Brasil.

Belloni, J. A. (2000). Uma metodologia de avaliação da eficiência produtiva de universidades federais brasileiras. Tese de Doutorado em Engenharia de Produção, Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil.

Carnoy, M., & Loeb, S. (2002). Does external accountability affect student outcomes? A cross-state analysis. Educational Evaluation and Policy Analysis, 24(4), 305-331.

Carnoy, M., & Loeb, S. (2002). Does external accountability affect student outcomes? A cross-state analysis. Educational Evaluation and Policy Analysis, 24(4), pp.305-331. DOI: 10.3102/01623737024004305

Castro, J. D., Vaz, F. M., & Silveira, F. (2007). Gastos das famílias com educação. Gastos das familias.

Charnes, A., Cooper, W. W. & Rhodes, E. (1978). Measuring the efficiency of decision making units. European journal of operational research, 2(6), 429-444.

Charnes, A., Cooper, W. W. & Rhodes, E. (1978). Measuring the efficiency of decision making units. European journal of operational research, 2(6), pp. 429-444. DOI: 10.1016/0377-2217(78)90138-8

Coleman, J. S., Campbell, E. Q., Hobson, C. J., McPartland, J., Mood, A. M., Weinfeld F. D., & York, R. L. (1966). Equality of educational opportunity. Washington, DC: U.S. Department of Health, Education and Welfare, U.S. Government Printing Office, pp. 1066-5684.

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. (2001). [Coleção Saraiva de Legislação].

Cordero, J.M., Pedraja, F., & Salinas, J. (2008) Measuring efficiency in education: an analysis of different approaches for incorporating non-discretionary inputs. Applied Economics, 40 (10), 1323-1339.

Cordero, J.M., Pedraja, F., & Salinas, J. (2008) Measuring efficiency in education: an analysis of different approaches for incorporating non-discretionary inputs. Applied Economics, 40 (10), pp. 1323-1339. DOI: 10.1080/00036840600771346

Costa, E. M., Ramos, F. D. S., & Souza, H. R. D. (2010). Mensuração de eficiência produtiva das instituições federais de ensino superior–IFES. XV Prêmio do Tesouro Nacional. (2º lugar)

Dias, A. F., Cerqueira, G. S. & Lins, L. N. (2009). Fatores Determinantes da Retenção Estudantil em um Curso de Graduação em Engenharia de Produção. Anais do Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia, Recife-PE, Brasil, 37.

Diniz, J. A. (2012). Eficiência das transferências intergovernamentais para a educação fundamental de municípios brasileiros. Tese de Doutorado em Ciências Contábeis, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.

Farrell, M. J. (1957). The measurement of productive efficiency. Journal of the Royal Statistical Society. Series A (General), 20(3), pp. 253-290.

Freire, F. S., Crisóstomo, V. L. & Castro, J. E. G. (2007). Análise do desempenho acadêmico e indicadores de gestão das IFES. Revista Produção On Line, 10. Edição Especial.

Gomes, E. G, Mangabeira, J.A.C., Soares de Mello, J.C.C.B. (2005). Análise de envoltória de dados para avaliação de eficiência e caracterização de tipologias em agricultura: um estudo de caso. Revista de Economia e Sociologia Rural. 43(4), pp. 607-631.

Gujarati, D. N. (2006). Econometria Básica. (4ª ed.) Rio de Janeiro: Elsevier.

Hanushek, E. A. & Woessmann, L. (2007). The Role of School Improvement in Economic Development. NBER Working Papers 12832, National Bureau of Economic Research, Inc

Hanushek, E. A. (1989). Expenditures, Efficiency, and Equity in Education: The Federal Government's Role. American Economic Review, 79(2), pp. 46-51.

Hanushek, E. A., & Luque, J. A (2003). Efficiency and equity in schools around the world. Economics of Education Review, 22(5), pp. 481-502. doi: 10.1016/S0272-7757(03)00038-4

Hanushek, E. A., & Raymond, M. E. (2004). The effect of school accountability systems on the level and distribution of student achievement.Journal of the European Economic Association, 2(2‐3), pp. 406-415.

Hanushek, E. A., & Raymond, M. E. (2005). Does school accountability lead to improved student performance? Journal of Policy Analysis and Management, 24(2), pp. 297-327.

Hernandéz, M. M. (2004). Criterios de eficiencia en las facultades de economía y empresa, y empleabilidade de sus titulados: un análisis aplicado a Espana (1995-2002). Universidade Clomputense de Madrid, Proyecto (EA 2003-038).

Kaldor, M. (2003). Civil Society and Accountability. Journal of Human Developmen, 4(1), pp. 1-27.

Kassai, S. (2002). Utilização da análise por envoltória de dados (DEA) na análise de demonstrações contábeis. Tese de Doutorado em Controladoria e Contabilidade: Contabilidade, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.

Kluvers, R. (2003). Accountability for performance in local government. Australian Journal of Public Administration, Sydney, 62(1), pp. 57-69. Doi:10.1111/1467-8500.00207

Komotini Greece, Matei, A. I., & Savulescu, C. (2009). Enhancing efficiency of local government in the context of reducing the administrative expendures. Public administration in moderning times: challenges and perspectives Conferences. Komotini Greece, April 24-25.

Koppell, J. G. S. (2005). Pathologies of Accountability: ICANN and the Challenge of “Multiple Accountabilities Disorder”. Public Administration Review, 65(1), pp. 94- 08. Doi: 10.1111/j.1540-6210.2005.00434.x

Lei n.º 11.892, de 29 de dezembro de 2008 (2008). Lei de criação da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, Brasil.

Levine, D. M., Berenson, M.L., Stephan, D. (2011). Estatística: teoria e aplicação.(6ª ed.). Rio de Janeiro: LTC. – Professor na internet consta sexta edição em 2011

Mincer, J. A. (1958). Investment in human capital and personal income distribution. The Journal of Political Economy, 66(4), pp. 281-302. – Professor o anon a internet é 1958 e não 1968

Oliveira, A. J. (2013).Programa Reuni nas Instituições de Ensino Superior Federal [IFES] brasileiras. Curitiba. Dissertação (Mestrado em Contabilidade) – Setor de Ciências Aplicadas, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR, Brasil.

Oliveira, C. E. M. D., & Turrioni, J. B. (2006). Avaliação de desempenho de instituições federais de ensino superior através da análise por envoltória de dados (DEA). Encontro Nacional de Engenharia de Produção, Fortaleza, CE, Brasil, 26, pp. 1-8.

Oliveira, P. R., Belluzzo, W., & Pazello, E. T. (2009). Public-private sector differentials in Brazilian education: A counterfactual decomposition approach. Encontro Brasileiro de Econometria. Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 31.

Pacheco, E. M. (2009). Bases para uma Política Nacional de EPT (2008). Recuperado em 10 março, 2015 de http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf2/artigos_bases.pdf

Pereira, L. A. C. (2003). A Rede Fedral de educação tecnológica e o desenvolvimento local. Dissertação de Mestrado em Planejamento Regional e Gestão de Cidades, Universidade Cândido Mendes, Campos dos Goytacazes, RJ, Brasil

Pereira, L. A. C. (2009). Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Brasília: SETEC/MEC. Recuperado em 10 março, 2015 de http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf3/artigos

Pritchett, L., & Filmer, D. (1997). What Educational Production Functions Really Show: A Positive Theory of Education Spending. World Bank Policy Research Working Paper, (1795).

Schultz, T. W. (1960). Capital formation by education. The Journal of Political Economy. 68(6), pp. 571-583.

Schultz, T. W. (1961). Investment in human capital. The American Economic Review. 51(1), pp. 1-17.

Schultz, T. W. (1962). Reflections on investment in man. The Journal of Political Economy, pp. 1-8.

Publicado

30-09-2015

Como Citar

Furtado, L. L., & Campos, G. M. (2015). Grau de eficiência técnica dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia e a relação dos custos, indicativos de expansão e retenção junto aos escores de eficiência. Revista De Educação E Pesquisa Em Contabilidade (REPeC), 9(3). https://doi.org/10.17524/repec.v9i3.1230

Edição

Seção

Artigos