Da mesopotâmia às Tapioqueiras de Olinda o pensamento contábil se revela

Autores

  • Luiz Carlos Miranda Universidade Federal de Pernambuco
  • Sheila Sayuri Kataoka Universidade Federal de Pernambuco
  • Josenildo dos Santos Universidade Federal de Pernambuco
  • Gabriela Monteiro da Costa Silveira Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.17524/repec.v5i3.159

Palavras-chave:

Negócio informal. Controle patrimonial. Semiótica.

Resumo

Esta pesquisa tem por objetivo investigar o modo como é desenvolvido o controle patrimonial pelos microempresários, aqui representados pelas tapioqueiras do Alto da Sé da cidade de Olinda. Para tal, foi realizada a aplicação de questionários em uma amostra de 32 tapioqueiras lotadas no Alto da Sé e cadastradas pela associação, além de entrevista não estruturada com a presidente da associação. A pesquisa analisou aspectos relacionados à identificação das pessoas envolvidas nesse tipo de atividade, às práticas de gestão financeira, adotadas pelas tapioqueiras e à percepção das mesmas sobre os conceitos teóricos contábeis. A conclusão apresentada pelo estudo é que o controle patrimonial desenvolvido pelas tapioqueiras do Alto da Sé da cidade de Olinda acontece através de uma lógica própria, empírica, não uniformizada, o pensamento contábil se revela em sua forma elementar e com interpretações diferentes para os signos apresentados pela terminologia contábil. Desta forma, esse estudo contribui para identificar as práticas de controle econômico-financeiro e o uso ou conhecimento da linguagem contábil pelos pequenos comerciantes do País.

Biografia do Autor

Luiz Carlos Miranda, Universidade Federal de Pernambuco

Ph. D. Program In Agribusiness - University of Illinois em 1997. Atualmente é Editor da RIC - Revista de Informação Contabil e membro do conselho editorial de varios periodicos, Professor do Mestrado em C.Contabeis da UFPE e Pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

Sheila Sayuri Kataoka, Universidade Federal de Pernambuco

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis da Universidade Federal de Pernambuco. Participante do Grupo de Pesquisa em Sistema de Informações Atuarias e Modelos Contabilométricos.

Josenildo dos Santos, Universidade Federal de Pernambuco

doutorado em Matemática - University of Wisconsin - Madison (1987) e Pós-Doutorado em Contabilidade e Atuária-USP-FEA(2006). Atualmente é professor associado I da Universidade Federal de Pernambuco(UFPE) , Coordenador do Curso de Ciências Atuariais e Vice-Coordenador do Doutorado em matemática Computacional na Instituição. Lider do Grupo de Pesquisa em Sistema de Informações Atuarias e Modelos Contabilométricos.

Gabriela Monteiro da Costa Silveira, Universidade Federal de Pernambuco

Graduanda em Ciências Contábeis da UFPE. Participante do Grupo de Pesquisa em Sistema de Informações Atuarias e Modelos Contabilométricos.

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Publicado

16-11-2011

Como Citar

Miranda, L. C., Kataoka, S. S., dos Santos, J., & Silveira, G. M. da C. (2011). Da mesopotâmia às Tapioqueiras de Olinda o pensamento contábil se revela. Revista De Educação E Pesquisa Em Contabilidade (REPeC), 5(3). https://doi.org/10.17524/repec.v5i3.159

Edição

Seção

Artigos