A influência dos estágios do ciclo de vida na relação entre governança corporativa e gerenciamentos de resultados nas companhias abertas da América Latina
DOI:
https://doi.org/10.17524/repec.v18i1.3280Palavras-chave:
Gerenciamento de Resultados, Governança Corporativa, Estágios do Ciclo de VidaResumo
Objetivo: Analisar a influência dos estágios do ciclo de vida (ECVs) na relação entre governança corporativa (GC) e gerenciamento de resultados (GR) das companhias abertas da América Latina.
Método: Dados de 278 empresas da América Latina foram coletados na Refinitiv Eikon®, analisados durante os anos de 2011 a 2021, utilizando o modelo de correção para autosseleção de Heckman (1979) e regressão linear múltipla, com correção para erros robustos e efeitos fixos de país, ano e setor, o que resultou em 1.792 observações. Utilizou-se o modelo de Dickinson (2011) para classificar os ECVs e o Modelo de Pae (2005) para o GR. Já os dados de GC foram mensurados a partir do pilar de governança da Refinitiv Eikon®.
Resultados: Verificou-se que a GC contribui para a redução do GR e que nos estágios iniciais (nascimento e crescimento) e maturidade há um menor nível de GR em relação aos estágios finais (turbulência e declínio). Ao se analisar a influência dos ECVs na relação entre GC e GR, constatou-se que há potencialização na eficácia da GC em reduzir o GR nos estágios iniciais em comparação aos estágios finais. Em contraste, no estágio de maturidade há uma redução na capacidade da GC em mitigar o GR, quando comparado aos estágios finais.
Contribuições: Fornece um melhor entendimento de como a eficácia dos mecanismos de GC em reduzir práticas de GR pode ser potencializada ou minimizada ao longo dos ECVs. Assim, as organizações podem se atentar ao ECV em que se encontram ao sofisticar seus mecanismos de controle.
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